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“Mais querido dos meninos, tua carta foi deliciosa, como vinho tinto e branco para mim. (…) Preciso ver-te logo. És o divino objeto do meu desejo, um ser de graça e beleza. (…) Em alguns momentos, pensei que seria melhor nos separarmos. Ah! Momentos de fraqueza e de loucura! Agora vejo que isso teria mutilado minha vida, arruinado minha arte, destruído os acordes que compõem uma alma perfeita. Mesmo coberto de lama, eu te louvarei; dos abismos mais profundos, clamarei por ti. Na minha solidão, tu estarás comigo. Estou decidido a não me revoltar, mas aceitar todos os ultrajes pela devoção ao amor”
(Oscar Wilde para Lord Alfred Douglas)
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